sábado, 30 de abril de 2011

O milagre do Beato João Paulo II

A cura inexplicável de uma religiosa francesa que sofria de mal de Parkinson abriu o caminho para a beatificação do Papa João Paulo II, morto em 2005 após um longo calvário provocado justamente pelas conseqüências da doença.
A freira francesa, Marie Simon-Pierre, enfermeira de profissão, segundo a Congregação para a Causa dos Santos, curou-se inexplicavelmente depois de orações e pedidos dirigidos a João Paulo II, poucos meses após a morte do pontífice.
Para a beatificação, primeiro passo, no longo caminho até a canonização, é demonstrar que o candidato a santo intercedeu por um milagre.

Coincidência

Marie Simon-Pierre, na época com 40 anos, trabalhava em um hospital de Aix-en-Provence, no sul da França, quando foi diagnosticada em 2001 com Parkinson.
Em 2007, a religiosa decidiu contar à imprensa como havia melhorado "milagrosamente" depois que a doença se agravou, em 2005, ano da morte de João Paulo II.
Após dias de rezas e pedidos de toda a comunidade ao papa polonês, Marie Simon-Pierre conta ter deixado de sentir os sintomas da doença na madrugada entre os dias 2 e 3 de junho.
"Eu me senti completamente transformada. Senti que estava curada", contou.
O caso da freira, que viu João Paulo II uma única vez em 1984, foi submetido à análise da Congregação da Causa dos Santos, que examinou e aprovou o milagre, após consultas junto a um conselho de especialistas médicos e teólogos.
O processo sofreu atrasos porque a congregação vaticana fez questão de considerar qualquer possível objeção, submetendo o caso a vários peritos.
De acordo com Dom Slawomir Oder, encarregado da documentação para a canonização de João Paulo II, a religiosa enferma seguiu o conselho de sua madre superiora, que sugeriu que ela escrevesse em um pedaço de papel o nome de João Paulo II.
Depois de uma "súplica extrema" e ao longo de uma "noite de pregação", Marie Simon-Pierre teria então se curado, segundo Oder, destacando que entre os documentos que comprovam o milagre estão exemplos da caligrafia da religiosa antes e depois da cura misteriosa.
"A mudança na letra é impressionante: de ilegível a normal", afirmou.

Ciência

Para não deixar dúvidas sobre a confiabilidade de seu depoimento, a religiosa se submeteu também a um exame psiquiátrico, contou Oder.
O prelado explicou ter escolhido o milagre da francesa entre outros atribuídos a João Paulo II para demonstrar que o papa sentia na própria pele "a batalha pela dignidade da vida". Em 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI aprovou "as virtudes heroicas" de Karol Wojtyla.
O processo de beatificação foi iniciado por Bento XVI dois meses depois da morte de seu predecessor, um prazo excepcionalmente breve.
Durante as dezenas de homenagens fúnebres a João Paulo II na praça de São Pedro, em Roma, milhares de fiéis clamaram pela canonização do pontífice.
Uma vez beatificado, é preciso provar que João Paulo II intercedeu em um segundo milagre para que seja canonizado. (RB/AFP)

fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/internacional/6428--o-milagre-que-tornou-possivel-a-beatificacao-de-joao-paulo-ii-

Começaram as celebrações para a Beatificação de João Paulo II

Iniciaram hoje, às 20h (15:00h no horário de Brasília), a Vigília de Oração e Agradecimento a Deus pela vida e ministério de João Paulo II, presidida pela Sua Eminência o Cardeal Agostinho e organizada pela Diocese de Roma.
Amanhã, dia 01/05, a Santa Missa de Beatificação acontecerá às 10h (05:00h no horário de Brasília). Ainda amanhã, os restos mortais do Beato João Paulo II serão apresentados diante do Altar da Confissão, na Basílica de São Pedro.

ORAÇÃO PEDINDO GRAÇAS POR INTERCESSÃO DO BEATO JOÃO PAULO II, PAPA

Ó Trindade Santa, nós Vos agradecemos
por ter dado à Igreja o Beato João Paulo II
e por ter feito resplandecer nele a ternura
da vossa Paternidade, a glória da cruz de
Cristo e o esplendor do Espírito de amor.
Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia
e na materna intercessão de Maria,
ele foi para nós uma imagem viva de
Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade
como a mais alta medida da vida cristã
ordinária, caminho para alcançar a comunhão
eterna Convosco. Segundo a Vossa
vontade, concedei-nos, por sua intercessão,
a graça que imploramos, na esperança de
que ele seja logo inscrito no número dos
vossos santos. Amém

Com a aprovação eclesiástica
AGOSTINO CARD. VALLINI
Vigário Geral de Sua Santidade
para a Diocese de Roma
Comunicar as graças recebidas a:
Postulazione della Causa di Canonizzazione
del Beato Giovanni Paolo II
Piazza S. Giovanni in Laterano, 6/a - 00184 Roma
Foto Grzegorz Galazka

terça-feira, 26 de abril de 2011

O significado da Logo


fonte: http://www.jmjbrasil.com.br/jmj/index.php?option=com_content&view=article&id=122&Itemid=67

Hino da JMJ 2011!!!

FIRMES NA FÉ
letra: Mons. César Franco
música: Enrique Vásquez, pbro


Firmes na fé, firmes na fé
Caminhamos em Cristo nosso amigo, nosso Senhor
Glória sempre a Ele! Glória sempre a Ele!
Caminhamo em Cristo firmes na fé.
Glória sempre a Ele! Glória sempre a Ele!
Caminhamo em Cristo firmes na fé.

Teu amor nos edifica e enraíza,
tua cruz nos consolida e fortalece.
Tua carne nos redime e nos abraza,
teu sangue nos renova e purifica.
Oh Cristo nosso irmão,
oh Cristo nosso amigo, nosso Senhor.
Faz-nos firmes em Ti! Faz-nos firmes em Ti!

Tuas mãos acariciam nossas chagas,
os teus olhos purificam o olhar.
Os teus lábios comunicam mil perdões,
teus pés nos encaminham para a vida.
Oh Cristo...

Teu alento é o Sopro do Alto,
teu sorriso é sinal da tua graça.
Tuas chagas são amores bem acesos,
tuas dores são o preço da minh'alma.
Oh Cristo...

O teu rosto é o ícone da Vida,
tua fronte é nossa luz ressuscitada.
Tua morte é causa da minha vida,
batismo da minha carne em ti salva.
Oh Cristo...

Tua glória é o futuro dos homens,
que caminham com a força da tua graça.
Tua Igreja é a casa de mil portas,
por cima da tua pedra edificada.
Oh Cristo...

Os teus jovens caminham com Maria,
que canta como uma noiva adornada.
Com ela nós cantaremos tua vitória:
e a morte foi pra sempre aniquilada.
Oh Cristo...

fonte:http://www.madrid11.com/pt/sala-de-imprensa/downloads/346-himno-2011



sábado, 23 de abril de 2011

1985 - EU ESTAVA LÁ!!!

Estava vendo as notícias no www.h2onews.org esta semana, e um dos videos fazia uma retrospectiva sobre a Jornada Mundial da Juventude e o Papa João Paulo II. Muito emocionantes as imagens e a revolução que representou cada JMJ em cada país onde ela aconteceu.

De repente me caiu a ficha de que eu participei da primeira Jornada Mundial da Juventude – que ainda não tinha esse nome – em 1985 em Roma! Meu Deus! Eu estava lá!

E como um filme de final de feliz com partes de suspense e muitas experiências de fé, eu me lembrei de tudo e resolvi contar aqui no blog, com muita emoção e gratidão, como testemunho.
1985 foi o Ano Internacional da Juventude criado pelo Papa João Paulo II após seu primeiro grande encontro com os jovens em Roma no ano anterior, 84, no seu grande afã de ir ao encontro dos jovens para anunciar-lhes Jesus e desafia-los à santidade feliz.

Uma geração de santos de calça jeans! Que imagem mais fantástica e apropriada.

Nesta época eu morava no Rio de Janeiro com a família – mãe e irmãos pois meu pai havia falecido em 82 - e trabalhava como professora de inglês e de religião para crianças. Frequentava o grupo Bom Pastor, hoje Comunidade Bom Pastor, na paróquia de Nossa Senhora de Copacabana. Esta era a minha vida e eu era completamente engajada na vida da igreja e do grupo de oração. Também namorava o Afonso Marra, pessoa muito especial que também participava do grupo de oração e de todas as atividades evanfelizadoras comigo. Éramos muito amigos além de namorados.
Não sei exatamente em que mês surgiu o convite para que as paróquias e as comunidades brasileiras mandassem os jovens para participar deste encontro mundial em Roma, que contaria com palestras, um encontro com o Santo Padre e uma oportunidade ímpar de ver gente do mundo todo. Seriam cinco dias em setembro, ou uma semana, não tenho mais certeza. Porém, como ir? Mesmo timidamente eu e mais duas pessoas do grupo – Laura Beatriz e Margarida – ou simplesmente Laurinha e Guida, começamos a nos movimentar e a desejar ir, fazendo contas e planos… parecia impossível. Não havia dinheiro que desse conta nem quem nos ajudasse. Me lembro que rezamos e que a Palavra de Deus nos apontava com clareza que o Senhor abriria as portas. Mas como Deus parece ser especialista em roteiro de thriller – com todo respeito - quando tudo parece enrolado e sem saída e a gente só tem mesmo a fé na Sua Palavra, Ele manifesta a Sua Vontade e inebria os corações com Sua fidelidade. Me lembro bem, faltavam somente duas semanas para a viagem quando todas as portas se abriram. O Fernando (que da eternidade deve se lembrar disso com alegria) mais o Hugo, dois grandes irmãos e amigos da Comunidade Bom Pastor, resolveram adotar a nossa causa quando souberam que não havia mais saída e moveram as pessoas do grupo de oração a nos ajudarem já que nós éramos servas e representaríamos todo o grupo Bom Pastor e a juventude católica do Rio de Janeiro. Nosso desejo de participar não era um capricho e nossa ida representava um testemunho da vitalidade da Igreja do Brasil. Estas palavras simples mas cheias de sabedoria atingiram o coração das centenas de pessoas que a cada segunda-feira há 35 anos lotam a paróquia e, de doação em doação, a soma foi alcançada. E mais: ainda nos deram um dinheirinho extra para uns presentinhos. Muito lindo é que a Guida conseguiu a doação da passagem pela Alitália e o funcionário que lhe entregou a passagem em nome da empresa aérea era latino americano – argentino? mexicano? - e se chamava Jesus! Nós quase morremos de tanto rir. Assim é Deus, tem alegria e bom humor.

A viagem em si foi inesquecível e não me lembro bem do número mas éramos aproximadamente 200 jovens. Uma das impressões mais fortes foi a experiência de catolicidade, de universalidade, da Igreja, do povo de Deus, ao ver tantos belos rostos humanos diferentes do meu em cores e jeitos. Na missa de encerramento, na hora do Pai-Nosso me emocionei tremendamente pois a minha frente, me lembro como numa fotografia registrada na memória, estava um africano, atrás de mim um asiático, japonês, à minha direita uma irlandesa ruivíssima e à minha esquerda uma peruana de cabelos negros e jeito indígena. E era o amor de Jesus, o batismo em Sua morte e ressurreição que nos fazia um só corpo e uma só coração. Era Ele a fonte do nosso amor e de nossa unidade na mais bela e desconcertante diversidade.

Uma outra pessoa que foi nos visitar foi o Cardeal Josef Suenens amigo pessoal do Papa João Paulo II e pessoa chave no Concílio Vaticano e nos primórdios da Renovação Carismática. Um velhinho adorável de olhar sorridente, magro e alto que passeou no meio dos jovens com a maior simplicidade e nos falou expontaneamente sobre a Igreja e a vida da fé. Não me lembro mais da ordem das palestras, me lembro bem do efeito que este retiro, congresso, encontro, aventura, desafio, um pouco de cada coisa, deixou em mim. Os fatos se entrelaçam mais pelo efeito causado do que pela cronologia com que aconteceram. Também estava lá o José Prado Flores um dos primeiros leigos líderes da Renovação Carismática a estudar teologia, mexicano, que nos deu o testemunho sobre vocação e estado de vida, de como o Senhor o guiou até o matrimônio certo impedindo que ele se casasse com a pessoa errada. Causou-nos forte impressão ele contar sobre a simplicidade de seu casamento e por ter preferido à festa com muito glamour, ir à Caná em Israel e casar-se na presença dos pais dele e da noiva mais o sacerdote, como testemunhas.
Lembro-me do rosto de alguns outros brasileiros que compunham a comitiva mas não me lembro dos nomes. Era gente de Foz do Iguaçu. Tinha gente de S.Paulo também. Havia um padre de Campinas.
Não posso deixar de contar que no avião, sentado exatamente atrás de mim estava o primeiro shalomita que conheci: um jovem bem magro e tímido representando os jovens católicos cearenses e a Comunidade Shalom ainda embrionária. Não era o Moysés. Era o Carmadélio, que saía do Brasil pela primeira vez e se encantava com tudo que via.
Me lembro demais desse nosso primeiro contato. Este grupo de brasileiros resolveu juntar os trocados, alugar um ônibus e ir à Medjugorje quando acabasse o Congresso. Para tal façanha o primeiro passo era guardar todos os pães italianos e frutas – peras e maçãs – que nos serviam no café da manhã para servir de jantar e termos que pagar somente uma refeição por dia. E assim fizemos. Alugamos um ônibus e fomos de Roma até Pescara onde pegamos um navio destes enormes que transporta automóveis e ônibus, atravessamos o mar Adriático em plena tempestade a noite inteira – pense numa aventura! -e chegamos à antiga Iugoslávia. Passamos dois dias inteiros em Medjugorje e fomos a primeira peregrinação de brasileiros a esta vila visitada por Nossa Senhora. A vila era simplesmente uma vila sem qualquer infraestrutura e nos hospedamos na casa de uma família comum que por telefone contatamos pedindo acolhida. Graças a Deus as pessoas em Medjugorje falam italiano e por isso a comunicação foi possível. Conhecemos os videntes ainda bem jovens e só fizemos rezar e rezar e rezar. A atmosfera de santidade do local e das pessoas era contagiante e os testemunhos que nos contaram das famílias onde ficamos hospedados também era notável. Muita piedade, muita oração, jejum e vidas reconciliadas. Havia uns 60 padres do mundo todo celebrando a eucaristia, uma atrás da outra, alternando somente a língua. Testemunhamos a libertação de uma jovem mulher italiana atormentada pelo demônio que foi impressionante. Os padres que estavam na nossa excursão, um brasileiro e um panamenho, é que tiveram que intervir por conta da experiência de oração de libertação que tinham pela realidade de seus países. Eu, a Guida e outros brasileiros ficamos na porta da sala da sacristia onde acontecia a oração de libertação rezando o terço e afastando as crianças curiosas e espantadas com a cena. Vimos depois da oração esta mulher confessar-se e comungar e rezar com fisionomia transfigurada de amor e gratidão pelo que Jesus tinha feito. Estávamos presentes na missa das 18h - que era a hora das aparições - e me lembro que que a experiência era como se o tempo tivesse parado. A igreja lotadíssima em adoração profunda diante do mistério de Deus manifestado na presença da Santíssima Virgem. Como éramos jovens deixaram que sentássemos nos degraus ao lado do altar e a gente só fazia chorar inebriados de mir. A palavra Mir que é Paz lavava os corações de todos os presentes. Vale notar que coincidentemente quem estava em Medjogorje peregrinando nesta mesma data e que cantaram lindissimamente à capela uma música de ação de graças nesta missa especial, para Jesus e para Nossa Senhora foi o Gen Rosso, dos Focolare. Que missa inesquecível!
Me lembro que na primeira manhã que eu e a Guida saímos da casa onde estávamos hospedadas, pegamos uma ruela na direção errada e nos perdemos. Quem serviu de anjo da guarda e nos encontrou na estrada e nos fez voltar para a direção certa foi um jesuíta, Pe. Robert Faricy que fazia parte da delegação do Vaticano que estudava, ou estuda ainda, só Deus sabe, a veracidade das aparições de Medjugorje. Até hoje não sei se ele também se perdera como nós ou simplesmente estava caminhando e rezando contemplando os campos verdes enfeitados de árvores enormes com folhas alaranjados de outono, verdadeiramente lindos, da região onde estávamos. Sei que nessa aventura quase chegamos à Dubrovinik. Por causa da presença do Pe.Robert pudemos assistir em inglês a uma palestra com direito a perguntas como numa entrevista sobre as aparições marianas, sobre a postura prudente da Igreja e o porquê de cada coisa. Foi mais um presente de Deus. Sem contar que este mesmo jesuíta também estivera no Congresso de jovens conosco em Roma tendo sumido no último sem ninguém saber o que tinha acontecido. Nós descobrimos.

Em Roma as noites eram livres com temas culturais e os jovens de cada continente faziam uma apresentação artística. Não precisa nem dizer que os brasileiros deram show e fizemos todo mundo dançar, cantar, louvar, sair do lugar… Foi neste Congresso que pela primeira vez ouvi os mexicanos cantarem a música ‘Los Animalitos’ que fala da Arca de Noé que anos depois o Pe.Marcelo Rossi ia traduzir e fazer o Brasil inteiro cantar.

Uma das primeiras atividades culturais que tivemos, todos os jovens do Congresso, foi visitar Assis que era ainda bem simples sem tantos aparatos turísticos que passou a ter depois da década de 90. A turma de brasileiros conseguimos sem saber direito como, celebrar uma missa em português na tumba de S.Francisco. O fato de ver seus amigos e primeiros discípulos enterrados todos juntos, ao seu redor, bem próximos me deu forte experiência de amor fraterno, do chamado ao amor fraterno sincero. Para mim além da Porciúncula, da beleza da cidade, da vista, e do sobressalto tememdo dar de cara com Francisco quando virasse a esquina daquelas ruas de pedra medievais, o convento de Clara e rezar diante do Crucifixo que falou com Francisco me marcaram a alma. Na época eu havia aprendido uma versão em inglês de uma célebre oração do Poverello e quando me ajoelhei diante do Crucifixo, estava baixei os olhos e achei a oração escrita em todas as línguas para que os peregrinos rezassem. Nem precisa dizer que eu chorei para me acabar e cantei baixinho a música que até hoje sei de cor que diz assim:
Most High and glorious God, bring light to the darkness of my heart,
give me right faith, certain hope and perfect charity,
oh Lord give insight and wisdom
so I might always discern your holy and true will



E o encontro com o Papa João Paulo II? Aconteceu ou não? Logo no segundo dia recebemos a triste notícia de que ele não poderia mais nos encontrar por causa de um sério problema no sul da Itália – creio que na Sicília, por conta da Máfia, que estava no auge daquela operação conhecida como Mãos Limpas – que o obrigaria a viajar. Todo mundo murchou. No dia seguinte, porém, mais um recado: no último dia do congresso o Santo Padre nos receberia em sua capela privada, dentro do Vaticano, para a missa das 6 horas da manhã. Quase ninguém dormiu de tanta ansiedade. Quem tinha roupa típica foi à caráter, quem não tinha, vestiu-se o melhor que pôde. Passamos por segurança e revista rigorosa, um a um, e nos sentamos numa capela linda, em silêncio, com muita reverência pelo inusitado e pelo privilégio do convite. Quase que se ouvia os corações baterem de emoção e de ansiedade para ver o santo Padre de pertinho. Ele entrou pelo lado e celebrou a eucaristia com a maior serenidade e concentração. Profunda interiorização. Não sei dizer se havia outros padres co-celebrando pois nossa atenção era toda em João Paulo II. Sei, porém, que dois jovens seminaristas de SP, que trabalhavam com o ‘Fradão’ na recuperação de adictos de drogas, foram escolhidos para servir o altar. Eles quase enfartaram de tanta alegria. Fico me perguntando onde eles estarão hoje em dia… Um se chamava irmão Wagner.

No fim da missa para a nossa surpresa e delírio, João Paulo II

se levantou e antes de sair resolveu nos dirigir umas palavrinhas espontaneamente em italiano. Foi bem curtinho, mas jamais vou me esquecer de duas coisas:

primeiro que ele nos disse que rezava diariamente pelos jovens do mundo todo pois sabia que nos jovens estava a esperança e o futuro da Igreja, que nós então tivéssemos certeza de que estávamos presentes em sua oração e em seu coração. Se era assim quando ele estava no mundo, deve continuar do mesmo jeito no Céu! E, em segundo lugar, o Santo Padre nos fazia um convite pessoal: se queríamos nos comprometer com ele na evangelização do mundo. Foi uníssona e audível a resposta – a essa altura já não havia mais tanto silêncio – e todos nós levantamos a mão. Foi então que alguns assessores nos distribuíram um presente pessoal do Papa: uma cruz de metal, prateada, cópia do seu báculo, que mostra Jesus como uma seta apontando para ser lançado ao mundo, que nós erguemos segurando-a firmemente na mão, selando nosso compromisso com a evangelização do mundo!
Enquanto escrevo isso sinto forte emoção e gratidão pois esta cruz me acompanha todos estes anos. Enquanto escrevo tenho-a diante dos olhos. Como me arrependo pelo tempo da minha vida que eu esqueci do meu compromisso ou deixei-o em segundo plano e como amo a Deus por Ele jamais ter me ‘demitido’ da missão! Este Ano Internacional da Juventude aconteceu há 25 anos atrás, bodas de prata portanto, e se eu pouquíssimo ou nada fiz até agora, diferentemente de outros jovens, agora adultos que têm dado sua vida na Igreja e para a Igreja, peço ao Senhor que as bodas de ouro sejam comemoradas com as mãos menos vazias…
Também preciso testemunhar que ao ouvir a longa e muito boa entrevista dada pelo Moysés, Fundador da Comunidade Shalom ao Professor Felipe Aquino na TV Canção Nova no princípio de abril deste ano, me ocorreu uma pergunta importante: se eu saberia dizer quando o carisma shalom me havia sido comunidade por graça do Espírito Santo. Fiquei seriamente em dúvida já que minha história de salvação e de missão é marcada por várias etapas, mas vejo que Deus veio em meu auxílio e ao me levar a fazer memória das Jornadas Mundiais da Juventude e ao me lembrar deste encontro e desta missa com o santo Padre, Beato João Paulo II, eu constatei e entendi que foi em Roma, em setembro de 85 que a semente do carisma foi plantada em meu espírito e de lá nunca foi arrancada porque os chamados do Senhor são irrevogáveis, porque Ele é fiel e jamais volta atrás em suas eleições.

Se eu vou a JMJ em Madri em 2011 comemorar as Bodas de Prata e testemunhar o ardor e o amor pela evangelização? Seria bom demais, mais ainda se o Carmadélio também fosse, ambos agora de cabeça branca e o coração mais jovem do que nunca, sempre de jeans…

Mas fora a brincadeira, seria um sonho mas estou na mesma situação de anos atrás, quando tudo começou, precisando de um milagre. O que importa é a vontade de Deus e Ele querendo tudo pode acontecer. Que o Beato e amado Papa João Paulo II interceda nesta intenção e por estes quarentões e cinquentões que o conheceram e se comprometeram com a evangelização do mundo na JMJ. Que ele nos ajude a cumprir até o fim aquilo que prometemos. Que ele também interceda por todos os jovens que estão se preparando para ir à Espanha sem medir esforços. Que a presença de todos os que forem seja um grito forte de amor que acorde o mundo para a realidade e presença de Jesus Cristo!
Amém! Shalom!

Beato João Paulo II, rogai por nós!

Por: Elena Arreguy (http://elenarreguy.blogspot.com/2011/04/jmj-wyd-eu-estava-la.html)
Confira: Carmadélio (www.comshalom.org/carmadélio)

Fonte: http://blog.comshalom.org/jmj2011/

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2011


Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.
Na nascente das vossas maiores aspirações!
1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.
Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.
Enraizados e fundados em Cristo
2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.
A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.
Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).
Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!
Firmes na fé
3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.
Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.
Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.
Crer em Jesus Cristo sem o ver
4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).
Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.
Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».
Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas
5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).
Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!
Rumo à Jornada Mundial de Madrid
6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.
Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.
Vaticano, 6 de Agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.

BENEDICTUS PP. XVI

terça-feira, 12 de abril de 2011

Minuto a Minuto

Olá pessoal,boa noite!!
O Minuto a Minuto será o meio ao qual nos comunicaremos de um modo mais eficaz e saberão como está sendo nossa correria para conseguirmos alcançar esse grande sonho que é partcipar da JMJ de 2011 que acontecerá em Madrid na Espanha.
Com o grande interrmédio do nosso Pai Eterno tivemos a alegria de formar uma equipe no início do ano com o intuíto de participar pela primeira vez da Jornada Mundial da Juventude e dessa maneira começamos a trilhar nossa caminhada difícil, mas com certeza gratificante. Montamos então nossa família para esse jornada até agosto, composta por: Maycon Santos,Tarcisio Souza, Víctor Vieira, Josenária (Nara), Roberta Dayne e nosso Pe. Roberto Benvindo. Sendo assim decidimos rifar um carro para conseguir custear as despesas da viagem.
Confesso a vocês que um turbilhão de sentimentos já se passaram em nossas cabeças pensantes e que nos últimos dias só sabem fazer contas e mais contas para saber se conseguiremos alcançar o que nos foi designado pela graça de Deus, pois, dessa maneira começamos na quinzena de fevereiro a vender nossos bilhetes e digo a vocês precisamos de todos que acompanham nossa caminhada cristã, porque são muitos bilhetes que tenho certeza que se transformarão em infinitas alegrias no futuro. E assim nossa vida têm sido nos últimos meses, domingo passado (dia 10 de abril) tivemos um dos nossos melhores índices de venda e damos garças ao nosso Pai por confiar em nós e a todos nossos irmãos que compram nossas rifas com o intuíto de nos ajudar e se for dá permissão de Deus ganhar um carro.

Em nome da equipe agradeço a ti Pai do Céu por está nos colocando em seus braços e nos levando a levitar em nossos sonhos.
 Pessoal Deus abençoe todos vocês e nos vemos na próxima semana,bjão e abraços pra todos e fiquem com Deus.

Vejo Vocês em Madrid!!!!
Minuto a Minuto.



Por:Maycon Santos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

EXPOSIÇÃO DO CARRO CELTA!!!


A PAZ de Cristo, irmão!
Neste domingo o lindo CELTA que estamos rifando estará exposto no pátio da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro o dia inteiro. Então, aproveite para dar uma olhadinha no belo carro que poderá ser seu.
Te esperamos lá!!! Até o domingo!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Obrigado, Senhor!

Senhor Jesus,
este momento é de agradecimento. Desde o início de nossa campanha pelo projeto da Jornada Mundial da Juventude estamos vivendo momentos de graça. Graça por sentir o apoio de nossa comunidade, em nossa paróquia; graça por perceber que não só a nossa comunidade, mas outras de outras paróquias também desmostram apoio e auxílio, bem como seus sacerdotes; graça por encontrar o apoio dos nossos pastores, os bispos e, principalmente, a confiança deles. São muitos momentos de graça que mudam e nos comovem profundamente.
Mas hoje aconteceu um momento de graça especial, Senhor. Encontramos graça diante de um grupo de pessoas que decidiu por nos ajudar com uma doação que garante a presença do primeiro jovem do nosso grupo.
Obrigado por esta bênção, Senhor.
Te suplico que desde já o Senhor abençoe cada um que influenciou e tomou esta decisão em nos ajudar. Que sejam prósperos e realizados em suas profissões, em suas famílias, em suas finanças e em seus desejos.
Por fim, Senhor te peço muita sabedoria. Sei que és um Senhor severo, e que assumimos uma grande responsabilidade ao representar nossa arquidiocese nesta Jornada. Que o teu Espírito esteja conosco, nos dando ânimo no anúncio do Evangelho e na oração.

Por: Victor Vieira

Só faltam 130 dias!!!

Literalmente, estamos contando os dias para embarcar nesta Jornada. A expectativa cresce cada vez mais e não é fácil parar de pensar neste grande encontro. Já podemos antecipar alguns contatos e começar a conhecer nossos irmãos de outros países e, quem sabe, conseguirmos nos encontrar no meio de tantos.
Mesmo tão próximo, é bom relembrarmos os objetivos da Jornada Mundial da Juventue, e os nossos, para que, no meio de tanta ansiedade não nos afastemos dos verdadeiros motivos deste momento.
O principal objetivo da JMJ é informar aos jovens de todos mundo a mensagem de Cristo. É também fazer os jovens sentirem-se cuidados e zelados pela Igreja, que vê o jovem com uma preocupação permanente.
Trata-se de experiências pastorais e apostólicas. A sacramentalidade da Igreja envolve a sua visibilidade. Desta forma, podemos viver com mais intensidade o "ad gentes", ou seja, o "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho".
A Jornada ainda mostra a plena comunhão entre os membros da Igreja que, mesmo entre as diferenças sociais, financeiras, étnicas, línguístas, culturais, etc..., expressam a mesma fé, em ritos essencialmente iguais. Os temas e a convocação partem sempre do Papa, e a organização pelo Conselho Pontifício para os Leigos.
As Jornadas Mundiais da Juventude nasceram do desejo e da iniciativa de João Paulo II, a ver a participação maciça de jovens que se reuniram em Roma em reuniões internacionais em 1984 1985, a convite do próprio João Paulo II.
Podem participar qualquer jovem do mundo inteiro, ainda que não seja católico.

Nos encontramos em Madrid, com a graça de Deus.

Por: Victor Vieira

ORAÇÃO DE PADRE PIO



Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
Padre Pio

quarta-feira, 6 de abril de 2011

UMA BREVE DEMONSTRAÇÃO DA NOSSA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM MADRID/ESP

“A ideia do lip dub na sede das JMJ surgiu uma tarde de Domingo em que nos reunimos para dar vida ao nosso site, e perguntámo-nos porque não dar a conhecer a sede onde trabalham todos os voluntários e profissionais da JMJ!? E o que começou por um “porquê não tornar isto real”, aconteceu mesmo, explicou Guadalupe Lillo uma das promotoras desta iniciativa.

Confira a noticia no site oficial da JMJ:
Madrid, 28 de Março de 2011 – Muitos são os que gostariam de conhecer o dia-a-dia na sede da Jornada Mundial… De uma forma divertida é o que pretende este lip dub, realizado pelo site Empapate, um portal não oficial, feito por jovens e para jovens que já há alguns meses apoia a divulgação das JMJ.
Um lip dub é um vídeo musical realizado por um grupo de pessoas que sincronizam os seus lábios, gestos e movimentos com uma canção popular. Normalmente é feito numa só filmagem (sequência fixa), para mostrar as instalações e o dia-a-dia de universidades, empresas, etc. sempre num clima divertido, informal e criativo.
“A ideia do lip dub na sede das JMJ surgiu uma tarde de Domingo em que nos reunimos para dar vida ao nosso site, e perguntámo-nos porque não dar a conhecer a sede onde trabalham todos os voluntários e profissionais da JMJ!? E o que começou por um “porquê não tornar isto real”, aconteceu mesmo, explicou Guadalupe Lillo uma das promotoras desta iniciativa.Guadalupe Lillo e Maria Gil Ruiz, duas das protagonistas desta iniciativa, contaram quais foram os grandes desafios das filmagens.

Recrear todos os ambientes

“No dia da gravação, apresentamo-nos na sede, dispostos a assumir este desafio para a JMJ. Havia que coordenar tudo, uma das coisas que mais nos custou foi, por exemplo, simular o nosso corredor como se fosse a “Gran Via Madrileña”. Semanas antes da filmagem, um grupo de voluntários relacionados com arte, dedicaram-se a desenhar e pintar edifícios para dar vida a uma rua muito movimentada.

Outro desafio foi o de imitar a Vigília de “Cuatro Vientos” numa salão, que tinha de parecer uma noite de Agosto de 2011, com tendas, sacos-cama, luzes especiais, e, porque não, um grupo de artistas exóticos e com muita pedalada…
Mas a parte mais emocionante, foi quando todos, no pátio da nossa sede, dançámos, cantámos e levantámos as cartolinas (devidamente colocadas) que mostravam o logótipo desta JMJ, e subindo um cartaz de muitos metros que dizia “Madrid 2011” vimos como os balões de hélio, que nos ofereceram, se perdiam entre as nuvens… Foi uma experiência única, de generosidade, de criatividade que deu para sentir a união que existe entre os vários departamentos…”
Não esperes mais, e vê o nosso lip dub!

fonte: http://blog.comshalom.org/jmj2011/

terça-feira, 5 de abril de 2011

Faltam pouco mais que 130 dias para JMJ 2011!!!

Faltam apenas 132 dias para uma experiência única: a Jornada Mundial da Juventude. Nunca tive a oportunidade de experimentá-la, mas pelos testemunhos lidos, fico imaginando encontrar pessoas tão diferentes... não falo apenas da língua, mas de tantos costumes, hábitos, tipo de alimentação e etc, mas que expressam uma mesma fé em Cristo Jesus, por meio de sua Igreja. Será imensa a quantidade de experiências trocadas.
Como será que os jovens realizam suas adorações, como atuam em cada comunidade, o que fazem, como evangelizam, como se relacionam entre si...
Dentro de mim existe uma mistura de ansiedade e respeito pela vontade de Deus. A vontade de estar na Jornada é grande, mas não posso deixar de respeitar a vontade de Deus e, ainda mais, aceitá-la, mesmo que a vontade dEle seja exatamento oposta a minha.

"Te peço, Senhor Jesus, que o Senhor nos abençoe em nossas atividades, que nos direcione para sempre encontrarmos as pessoas movidas pelo Seu Espírito que nos ajudarão nesta campanha e assim, alcançarmos as nossas metas financeiras e viajarmos para este encontro.
Mas se tudo isto ainda não pertencer a Sua vontade, nos dá força para encará-la e sabedoria para respeitá-la, sem nunca perder o ânimo pelo serviço a Sua Igreja e ao Senhor."
Por: Victor Vieira

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Oração para a Jornada Mundial da Juventude

AMIGO E SENHOR JESUS CRISTO


Amigo e nosso Senhor Jesus Cristo
como és grande!
Com as Tuas palavras e obras revelaste-nos
Quem é Deus, Teu Pai e Pai de todos nós
E quem Tu és: nosso Salvador
Tu nos chamas a estar conTigo.

Queremos seguir-Te onde quer que vás
Damos-Te graças pela Tua Encarnação
És o Filho Eterno de Deus, mas não Te incomodou humilhares-Te e fazeres-Te homem
Damos-te graças pela Tua Morte e Ressurreição
Obedeceste à vontade do Pai até ao fim
E por isso és Senhor de todos e de todas as coisas
Damos-Te graças porque na Eucaristia ficaste entre nós
A Tua Presença, o Teu Sacrifício, o Teu Banquete
Convidam-nos a sempre nos unirmos a Ti
Chamas-nos a trabalhar conTigo
Queremos ir onde Tu nos enviares
A anunciar o Teu Nome, a curar em Teu Nome, a acompanhar os nossos irmãos até Ti

Dá-nos o Teu Espírito Santo, que nos ilumine e fortaleça
A Virgem Maria, a Mãe de Deus que nos deste na Cruz anima-nos
A fazer o que Tu nos dizes
Tu és a Vida!
Que o nosso pensamento, o nosso amor e o nosso trabalhar tenham as suas raízes em Ti!
Tu és a nossa Rocha!
Que a fé em Ti seja o fundamento sólido de toda a nossa vida!

Pedimos-te pelo Papa Bento XVI, pelos Bispos
E por todos os que preparam a próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid
Pedimos-te pelas nossas famílias, pelos nossos amigos
E em especial pelos jovens que te vão conhecer neste encontro
Pelo testemunho firme e gozoso da fé


Visita a Paróquia Bem Aventurado José de Anchieta

A PAZ de Cristo.
Ainda neste domingo, estivemos na Paróquia Bem Aventurado José de Anchieta, localizado no conjunto Augusto Franco. O Pe. Jefferson foi muito atencioso conosco e falou a comunidade a importância do nosso grupo representar a arquidiocese neste encontro e a importância da ajuda de cada um para este projeto. Após a missa, ainda conversamos com o grupo Emaús que, como Pe. Jefferson,  também se apresentou disponível.
Temos certeza de que iremos nos encontrar com frequência e iremos partilhar este projeto, na esperança de ser do agrado de Deus.
Um forte abraço a comunidade, ao Pe. Jefferson e ao Pe. Geofredes.
Até logo.

Por: Victor Vieira

Visita a Paróquia São Mateus

A PAZ de Cristo.
Neste quarto domingo da quaresma, dia 03 de abril, estivemos na Paróquia São Mateus, localizada no bairro Aruana. Lá fomos recebidos pelo Pe. Neves, que nos acolheu e manifestou grande apoio. Neste celebração o seminarista Flávio proferio a homilia e nos transmitiu o ânimo do Espírito Santo com suas palavras e seus exemplos.
Nesta paróquia deixamos um bloco de rifas em posse do casal Sérgio Santana e Hortência Santana, que se encarregarão de receber o auxílio da comunidade em nosso projeto ao adiquirir os bilhetes para concorrer ao sorteio do CELTA.
Pedimos que Deus abençoe o Pe. Neves e sua comunidade.
Um abraço a todos.

foto:http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=17616932303197155060&aid=1&pid=1301937769570
Por: Victor Vieira

JOVENS RUMOS À JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM MADRID

Uma turma de jovens da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da Arquidiocese de Aracaju-SE,  com o desejo de participar da Jornada Mundial da Juventude que será realizada  de 16 a  21 de agosto de 2011 em Madrid na Espanha estão rifando um carro celta 0km, 2012, com ar, para a captação de recursos a fim de ajudar nas  despesas da viagem.O sorteio será  realizado pela milhar do 1º prêmio da loteria federal do dia 15 de outubro de 2011.
Os jovens estão sob a orientação e acompanhamento do Pe. Roberto Benvindo - Administrador Paroquial que segundo ele espera confiante no sucesso desta promoção para que os nossos jovens possam representarem a Arqudiocese de Aracaju na JMJ.
Segundo Tarcísio Souza um dos jovens integrantes desta campanha rumo a Madrid, há uma grande expectativa em poder participar da Jornada Mundial da Juventude pela primeira vez, mas adverte: " A nossa participação terá também como objetivo conhecer de perto a realização da JMJ a fim de que no futuro possamos  organizar uma Jornada Arquidiocesana da Juventude em Aracaju", concluiu.
O tema da jornada mundial da juventude é "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé Cl 2, 7 e contará com a presença do Sumo Pontífice o Papa Bento XVI.
 

Por: Pe. Paulo Lima